terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Natal literário na Patuscada

Sala de Leitura Erico Verissimo recebeu e aceitou o convite para participar, no dia 17 de dezembro, entre as 16 e as 18 horas do Natal Literário na Biblioteca Popular Patuscada.
Apoiada pelo PET Educação e pelo GELL - Grupo de Estudos em Leitura Literária, o grupo realizou um passeio no bairro para convidar as crianças e leitura no Espaço Cultural Patuscada. Eles aceitaram o convite e participaram ouvindo e dialogando. 
A tarde foi de alegria, leituras e pipoca com suco.
A Cinderela, a Fada Madrinha, e Veterinária do Sítio do Picapau Amarelo Girafalda Bichófila, a Sininho, o Doutor Sabetuuuuudo e a Bruxa Viola escolherem obras da literatura brasileira como Ou isto ou Aquilo, de Cecília Meireles e A lagartixa que virou jacaré, de Izomar Camargo, e contos clássicos como Chapeuzinho Vermelho de Charles Perrault e O príncipe Sapo, dos Irmãos Grimm, para encantar as crianças que lá estiveram.
Biblioteca Popular: o que é?
Espaço destinado ao gostar de ler, a biblioteca popular Patuscada está aberto à população do bairro que a circunda há treze anos. Fi=unciona na Rusa Conde de Porto Alegre, 749.
Foi idealizada por professores que reuniram livros, cores, voluntários e tempo para abrir e cultuar o livro e a leitura. É destinada a crianças e adolescentes do entorno e funciona com o trabalho de voluntários e admiradores do gostar de ler.

Créditos: Biblioteca Popular Patuscada
Endereço: Ria Conde de Porto Alegre, 749.
Hora: Nas tardes dos domingos e entre segunda e quintaa-feiras. Observação: A Biblioteca Populares aceita voluntários para a leitura literária para as crianças.
Contatos com as colaboradoras:
Nízia: (53) 8427 0656
Nieta: (53) 9982 3822

A sala de leitura e a formação do leitor literário
As micropolíticas de leitura literária desencadeadas pela Sala da Leitura buscam aproximar universitários dos livros e do gosto por ler, além de estabelecer contato profícuo com a escola e os futuros leitores.
Integrada à Pedagogia, a Sala de Leitura é um espaço de exercício qualificado dos saberes literários como saberes docentes (PAULINO, 2001) e pauta-se pelo argumento de que a formação do mediador literário é estruturador e primordial no exercício cotidiano da docência, nos anos iniciais da escolarização.
Pesquisas indicam que a totalidade das crianças que chegam à escola pública precisam ser alfabetizadas literariamente (ROSA, 2015), uma vez que parte considerável das famílias das quais são oriundas, leem pouco ou quase nada. Resultados de pesquisas recentes indicam que o acesso à leitura literária e o consequente conhecimento de obras, gêneros, ritos e benesses das práticas, ocorre primordialmente na escola e deve ser considerado como um dos saberes na formação de leitores. Sem essa “apresentação”, a leitura tem vida curta nos poucos anos de escolaridade a que são submetidos os filhos das classes populares e cabe ao docente – ao professor dos anos iniciais, especialmente do primeiro ao quinto – ser capaz de tornar o experimento com os primeiros livros e a variedade de gêneros, uma experiência na vida dos pequenos.

Ao propor e desenvolver micropolíticas de leitura, entre elas, visitas guiadas para conhecimento do acervo e do espaço, cursos livres, saraus literários, pesquisas sobre o livro e a literatura e aulas em ambientes, a sala tem se tornado um lócus desencadeador de relações múltiplas com o livro e a literatura, mas, também, com a formação de leitores e mediadores.

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